O Papel Que Envolvia -
Poesia&Arte
Autora:m.a.s
Quem diz
que não pode? O importante é que tudo muda e nos leva a inspirar, a criar e a
modificar. Às vezes dificultamos quando dizemos que não tem jeito, que está
difícil e que nos falta isso, ou aquilo. Às vezes, reclamamos tanto que a
imaginação some na imensidão dos fatos.
Certa vez, chamou-me à atenção a menina que
escrevia sobre às folhas do papel que envolvia o pão. Não se importava tanto
com o alimento, mas com a sobra, ou seja, o papel. Aquele papel que envolvia o
pão estava sob o olhar atento para novas atividades. Quanto menos amassado
servia para escrever. Quanto mais amassado servia para papel Marché. O objetivo
era ouvir histórias e aprimorá-las através da escrita ou modelagem. Alimentar
os sonhos era o brinquedo de fácil acesso. Não dependia da condição financeira
para obter-se a alegria. O que era preciso além da energia. Esta energia
latente era visível aos olhos sensíveis que mergulhavam nas histórias. Muita
dificuldade existia, mas nada intransponível que a fizesse desistir.
Assim acontece, quando o menino que transforma a garrafa de pet, em um exemplar único de carrinho. Além do cata-vento colorido que salta da capa do caderno usado. A alegria da senhora que faz da embalagem, um porta-carregador de celular que não se vende em loja. Assim também como às novas páginas coloridas que formatam histórias que emocionam. Agora o que me diz sobre reciclar? Quem diz que não pode?
Assim acontece, quando o menino que transforma a garrafa de pet, em um exemplar único de carrinho. Além do cata-vento colorido que salta da capa do caderno usado. A alegria da senhora que faz da embalagem, um porta-carregador de celular que não se vende em loja. Assim também como às novas páginas coloridas que formatam histórias que emocionam. Agora o que me diz sobre reciclar? Quem diz que não pode?
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